sexta-feira, 15 de julho de 2011

Desvanecer



Estou aqui, mais uma vez, e sei.
Sei que não te procuro alegre...
Embalada por um triste pensamento e uma dissonante canção,
narrando o que imaginei o que nós fôssemos... Percebi.
Como sou simplória.
Como sou extravagante desnecessariamente.
Olhando o meu coração notei pequenas feridas cicatrizando...
Acho que perdoei...Ódios...Rancores...Amarguras...
Convergi.
Numa centrífuga atirei o restante de mim e, o que resta-me agora
são sentimentos verdadeiramente vazios...
uma saudosa imagem inerte...
o sabor de um vinho barato...
o amargo do teu beijo...
a docilidade de um gesto...
a juventude se esvaindo...
risos abafados e distantes...
um adeus sincero...
uma criança que não nascerá...
um violão sem corda...
e um amor que desvanecerá.


E.

Nenhum comentário:

Postar um comentário